26 de junho de 2007

Reduzir a Liberdade a uma bola de Ping-Pong (*)



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(*): Ou, quão mesquinho pode ser um candidato a ditadorzeco de pacotilha e algibeira.


4 comentários:

JPG disse...

No blog a que se refere, que me lembre, nunca foram utilizados os adjectivos com os quais é aqui mimoseada a figura pública em causa. Segundo a lógica - formal e legalista - do processo ao qual se refere também, este "post" poderia constituir matéria para queixa-crime.
A reserva de identidade que (por enquanto) é conferida aos autores de blogs, em Portugal, protege estes muito menos do que a sua hipotética (ir)relevância política ou (fraca) proeminência social. Sem qualquer desprimor, como é evidente: a espécie de "sentença" precedente serviria apenas de axioma, demonstração daquilo que de facto nos protege (ainda) e dos perigos e ameaças à liberdade de expressão que se vão paulatinamente instalando... pela calada.


(A forma como este comentário - de pessoa identificada - foi redigido, tenta ser uma pequena demonstração daquilo que nos espera. Não tarda nada, todos nós estaremos a escrever por enigmas, utilizando referências cruzadas, formas verbais impessoais e todos os demais truques de escrita a que são forçados chineses, cubanos, etc.)

Pedro Leite Ribeiro disse...

Em lado algum desta mensagem se diz que estas palavras foram usadas por outro que não eu. Fui eu que as escrevi e, ao menos desta vez, estou de acordo comigo mesmo. Está escrito e não vou começar a tremer de medo, mesmo que virtualmente. Na minha opinião, a política deste governo é mais do que uma aproximação a uma democracia musculada, termo que penso ser um eufemismo para designar uma democracia deficiente no que concerne ao respeito pelos direitos básicos dos cidadãos. Como ser social e cidadão tenho um pensamento político qualquer, bom ou mau, mas sempre discutível. Ao contrário do que pretendia Marcelo Caetano, não concordo que a política deva ser uma actividade exclusiva dos políticos. No regime que ele dirigia era, no entanto, compreensível. No actual, não é, pelo simples facto que não se pode exigir a cidadãos eleitores, isto é, os que colocam os políticos nos cargos de decisão, que sejam apolíticos.
Não creio que venhamos a ter que nos exprimir por enigmas e meias palavras, daí que me tenha visto obrigado a diferenciar um candidato a ditadorzeco de meia tijela, pacotilha e algibeira, de trazer por casa (a adjectivação, como se vê, vai crescendo) com um verdadeiro ditador feito à imagem dos que nesse campo foram, e são, grandes. Reside aí a grande diferença entre a minha humilíssima opinião e a do Sr. Presidente da R. A. da Madeira. Este chamou nazis aos governantes de Lisboa. Eu não vou tão longe. Na verdade, estes não são nada, nem ditadores, nem democratas. Nazis, para gente desta, parece até elogio...
Abraço.

Anónimo disse...

Kem é k traduziu istp pra inglês??? Um espanhol??? Lol!

Anónimo disse...

Quanto às petições: como disse desde o início, é bom que as iniciativas se multipliquem. A questão agora é se valerá a pena andarmos aqui a duplicar (ou triplicar, ou quadruplicar, etc.) as mesmas coisas, dispersando e diminuindo os efeitos de qualquer delas. Gostaria de saber para que servirá então a petição lançada no dia 18 de Junho e esclarecida no dia 22, que já conta com 70 assinaturas validadas.
Se é protagonismo o que se pretende, como referi também desde o início, o Apdeites não serve para isso. Aliás, também desde o início me coloquei ao dispor para apagar esta petição, caso surgisse outra com maior consenso; e agora, o que devo dizer a quem assinou esta? Para ir assinar a outra?