Quando, ao sábado de manhã, o centro da cidade não está cheio de vendedores de pipocas, algodão doce, balões e batatas fritas, ocupado com tendas de artesanato e stands de automóveis improvisados, cães e freaks sentados no chão a tocar congas, flauta e concertina, grupos de neonazis empunhando bandeiras da república e distribuindo panfletos "pretos fora de Portugal", índios sul-americanos disfarçados de índios norte-americanos a passar músicas em playback, tendas com toda a espécie de quinquilharias e bugigangas; quando choveu bastante no dia anterior e os passeios estão livres das mascarras que ao longo da estação seca os caracteriza, Braga torna-se uma cidade aprazível, onde se pode passear e desfrutar uma esplanada lendo o jornal enquanto se saboreia um café.
Neste vídeo, encontrado via brunospot, vemos uma cidade agradável aos olhos de um lisboeta. Mesmo as imagens finais do Parque da Ponte devem ter-lhe surgido com uma certa aura de romantismo. Na verdade, é um parque abandonado, cheio de folhas secas, lixo e águas sujas. O turista não tem obrigação de saber, mas as colunas, cruzeiros e estátuas que enfeitam o parque e que vão sendo vítimas de acções de vandalismo nocturno, são afinal os últimos vestígios do Convento dos Remédios, também ele imolado à angústia destrutiva que afecta esta cidade.
Neste vídeo, encontrado via brunospot, vemos uma cidade agradável aos olhos de um lisboeta. Mesmo as imagens finais do Parque da Ponte devem ter-lhe surgido com uma certa aura de romantismo. Na verdade, é um parque abandonado, cheio de folhas secas, lixo e águas sujas. O turista não tem obrigação de saber, mas as colunas, cruzeiros e estátuas que enfeitam o parque e que vão sendo vítimas de acções de vandalismo nocturno, são afinal os últimos vestígios do Convento dos Remédios, também ele imolado à angústia destrutiva que afecta esta cidade.
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