Revela, soberba musa,
do éter as palavras.
Envia, dos remotos lugares enevoados,
a definitiva, inabalável certeza,
o derradeiro segredo da humanidade.
Apaga, de um golpe só, acutilante,
a hesitação subterrânea,
a tentação de desistir
antes do derrame da última gota de sangue.
Revela-te, musa magnífica,
mostra quem és.
Destrói os alicerces das íntimas muralhas.
Arrasa os menores vestígios da vontade,
reduz a nada o senso infame.
Transporta o homem no dorso do poderoso dragão,
as asas imensas sobre as perdidas e agrestes galáxias desabitadas.
Ou embriaga-o em éter, amordaça-lhe a palavra,
desilude-o: que nada tem de divindade.
do éter as palavras.
Envia, dos remotos lugares enevoados,
a definitiva, inabalável certeza,
o derradeiro segredo da humanidade.
Apaga, de um golpe só, acutilante,
a hesitação subterrânea,
a tentação de desistir
antes do derrame da última gota de sangue.
Revela-te, musa magnífica,
mostra quem és.
Destrói os alicerces das íntimas muralhas.
Arrasa os menores vestígios da vontade,
reduz a nada o senso infame.
Transporta o homem no dorso do poderoso dragão,
as asas imensas sobre as perdidas e agrestes galáxias desabitadas.
Ou embriaga-o em éter, amordaça-lhe a palavra,
desilude-o: que nada tem de divindade.
Carvalhinho do Lago
2 comentários:
Vinha agradecder e...
meu olhar prendeu como um íman
O centro deste éter ardente...
Magnífico!Etéreo! O grito do poeta quando o verbo é escasso, ou não surge, ou não satidafaz... Musas!
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