"Quando veio a Moscovo na semana passada, o primeiro-ministro José Sócrates disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que a União Europeia não iria continuar a pregar moral à Rússia a respeito dos direitos humanos, proclamando: "Ninguém pretenda dar lições a ninguém". Esta declaração constitui uma vitória para as políticas crescentemente autoritárias de Putin, um terrível golpe para a cercada sociedade civil russa e um mau presságio para a próxima presidência portuguesa da União Europeia."
Começa assim o artigo da Human Rights Watch de 9 de Junho de 2007 sobre a visita do Eng.º José Sócrates à Rússia. Mais abaixo, referindo-se à política recente de Putin, diz:
"Uma nova lei (...) permite uma interferência governamental sem precedentes e o Governo tem usado processos judiciais e medidas administrativas para intimidar e provocar as [pessoas] que trabalham em áreas sensíveis (...)."
Se não estivéssemos bem atentos ao texto de Allison Gill, poderíamos ser levados a pensar que se estava a referir a outro país que nos é bem mais familiar...
Temos razões para estar optimistas quanto à próxima presidência da União Europeia: o bom relacionamento institucional com o grande país dos cossacos parece estar assegurado.
Ler o artigo completo.
Via A Caverna Obscura.
Começa assim o artigo da Human Rights Watch de 9 de Junho de 2007 sobre a visita do Eng.º José Sócrates à Rússia. Mais abaixo, referindo-se à política recente de Putin, diz:
"Uma nova lei (...) permite uma interferência governamental sem precedentes e o Governo tem usado processos judiciais e medidas administrativas para intimidar e provocar as [pessoas] que trabalham em áreas sensíveis (...)."
Se não estivéssemos bem atentos ao texto de Allison Gill, poderíamos ser levados a pensar que se estava a referir a outro país que nos é bem mais familiar...
Temos razões para estar optimistas quanto à próxima presidência da União Europeia: o bom relacionamento institucional com o grande país dos cossacos parece estar assegurado.
Ler o artigo completo.
Via A Caverna Obscura.
1 comentário:
O homem não foi lá apenas para colocar água na fervura. Não. O homem foi lá para um mestrado rápido em técnicas subtis de repressão no âmbito das democracias modernas cuja arma de perseguição é o dinheiro e a exclusão dele pelo trabalho aos adversários, a injustiça crassa, foi observar como o modo como se tem poder na Rússia pode e deve ser modelo de como ter poder em Portugal e exercê-lo a contento da docilidade estafada ao fim do dia de todo um Povo.
Tal como no passado, os esbirros do Partido colocados na posição de liderança excedem-se no zelo das cavalgadelas justiceiristas DREN Guidas, Lurdes Rodrigues, (o Processo a António Balbino Caldeira), excluíndo todas as vozes discordantes ANPM e quejandos. E logo se levantam vozes desculpabilizantes de que o Querido Líder não é assim, os capatazes é que se excedem.
Mas não. Tudo decorre de acordo com as tendências imagéticas do Querido Líder: o sorriso e as frases de circunstância da liberdade e da democracia, mas na prática o adelgaçamento da cidadania pelo medo da verdade, pelo medo das consequências de afrontar o Partido, a sua protecção e favores.
Todo o alerta, hoje, em Portugal, é pouco.
Putin sabe o que faz, para onde vai e o que quer. Sócrates é também aí inteiriço.
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