22 de julho de 2008

Ainda o racismo saloio *


Finalmente a Racismo veio a terreno no caso da Quinta da Fonte. Através do José Falcão, a associação de defesa das minorias militantes (recorda-se que os indivíduos de etnia cigana vivem em Portugal há apenas cerca de 500 anos, não tiveram, portanto, tempo suficiente para se integrarem) afirmou categoricamente que os indivíduos de etnia cigana estão a ser vítimas de racismo institucional, isto é, racismo da Câmara de Loures, da PSP, MAP ("amigos dos camionistas"), e quem sabe se não mais algumas outras instituições. Na reportagem da SIC Notícias - Jornal das Duas, uma senhora de etnia cigana queixou-se de terem agredido um parente seu e de lhe terem assaltado a casa. Como não acusou ninguém em especial, eu aqui, a algumas centenas de quilómetros e no conforto do lar, concluí, na minha maneira simples de ver as coisas, que os funcionários da Câmara de Loures, talvez até o presidente, agentes da polícia, funcionários dos ministérios, quem sabe o próprio ministro da Administração Interna, andam a bater em indivíduos de etnia cigana e a arrombar-lhes as casas, o que nem me admira, já que plasmas, playstations e outros luxos não estão ao alcance de todos.
No mesmo Jornal das Duas ainda se pôde ver uma branca a dizer que "pretos e ciganos são todos iguais", "tudo o que fazem é roubar". Fiquei na dúvida: ao considerar "pretos e ciganos" iguais, está a ser racista ou a defender a igualdade entre raças?

* Desde cedo os habitantes de Loures foram apelidados de saloios. A primeira referência conhecida é num documento de 1170, assinado por D. Afonso Henriques, no qual concede certos privilégios e regalias aos mouros forros dos arrabaldes de Lisboa, apelidando-os de sallayos, palavra que com o decorrer do tempo evoluiu para saloio, e passou a designar o habitante dos campos situados ao norte da capital.

4 comentários:

Anónimo disse...

Fosga-se! Ó amigo, vocemecê ainda é "pior" do que eu, salvo seja! Carago! Mas atão os ciganos são assim tão beras, é? Olhe, nunca tal "havera" pensado!
Só agora, que vejo, oiço e leio, todos os dias, todos estes "escrotos" politicamente correctos, é que me apercebo de que de facto este género de "igualdade" só para alguns sempre me irritou solenemente.

Nota: essa da "igualdade das raças" está muitíssimo bem esgalhada. Essa senhora devia ser condecorada.

Pedro Leite Ribeiro disse...

Nem gosto, nem desgosto dos ciganos. São o que são e só pedem o mais que podem, começando pelo possível, chegando ao impossível. Conhecem bem o ditado "quem não chora não mama" e aplicam-no com regularidade. Tal como o JPG, o que me aborrece mesmo são esses "'escrotos' politicamente correctos", essa invenção do bom e do mau racismo, o paternalismo e sentimento de culpa do bwana branco em relação ao indígena que infantiliza e desresponsabiliza, essa "igualdade só para alguns" como muito bem o JPG disse.
Obrigado pelos comentários e um abraço blogosférico.

Anónimo disse...

Devemos evitar a referência a etnias, raças, nacionalidades, cor da pele sob pena de podermos ser apelidados de racistas ou xenófobos. Mas isso não quer dizer que haja a chamada "discriminação positiva" que desresponsabiliza e desculpabiliza os actos criminosos.

Uma lei muito simples poderia ser implementada, e que NEM SEQUER PODERIA SER CONOTADA COM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO RACISTA OU XENÓFOBA: Porque não cria uma lei que expulse automaticamente dos bairros sociais todos os indivíduos condenados por certo tipo de crimes, como: por tráfico de droga, de armas, assalto à mão armada? O vandalismo contra o património também deveria ser um motivo para expulsão?

A medida serviria simultaneamente para melhorar o ambiente dos bairros sociais e reduzir o crime em geral: dentro e fora dos bairros. É indigno que algumas pessoas já recebam a nossa solidariedade e depois se portem como muitas vezes todos nós constatamos.

Há muita gente honesta e trabalhadora nos bairros sociais que estão neste momento "reféns" dos bandos e grupos de criminosos (não importa referir a etnia ou raça).

Quando acontece o crime no bairro ninguém sabe de nada; ninguém viu nada. Sabem porquê? falta de solidariedade? Não! É medo, medo de represálias a que ficam sujeitos se "bufarem" (termo usado pelos criminosos para o acto de testemunhar).

Os criminosos não devem ser premiados com uma habitação social; quanto muito uma cela seria o "prémio".

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

Devemos evitar a referência a etnias, raças, nacionalidades, cor da pele sob pena de podermos ser apelidados de racistas ou xenófobos. Mas isso não quer dizer que haja a chamada "discriminação positiva" que desresponsabiliza e desculpabiliza os actos criminosos.

Uma lei muito simples poderia ser implementada, e que NEM SEQUER PODERIA SER CONOTADA COM QUALQUER TIPO DE DISCRIMINAÇÃO RACISTA OU XENÓFOBA: Porque não cria uma lei que expulse automaticamente dos bairros sociais todos os indivíduos condenados por certo tipo de crimes, como: por tráfico de droga, de armas, assalto à mão armada? O vandalismo contra o património também deveria ser um motivo para expulsão?

A medida serviria simultaneamente para melhorar o ambiente dos bairros sociais e reduzir o crime em geral: dentro e fora dos bairros. É indigno que algumas pessoas já recebam a nossa solidariedade e depois se portem como muitas vezes todos nós constatamos.

Há muita gente honesta e trabalhadora nos bairros sociais que estão neste momento "reféns" dos bandos e grupos de criminosos (não importa referir a etnia ou raça).

Quando acontece o crime no bairro ninguém sabe de nada; ninguém viu nada. Sabem porquê? falta de solidariedade? Não! É medo, medo de represálias a que ficam sujeitos se "bufarem" (termo usado pelos criminosos para o acto de testemunhar).

Os criminosos não devem ser premiados com uma habitação social; quanto muito uma cela seria o "prémio".

Zé da Burra o Alentejano