10 de janeiro de 2008

Idolátrica de Luiz Pacheco, o Esplendoroso


Apesar de o nome deste blogue ter sido extraído de parte do título de uma obra de Luiz Pacheco, a parte que, numa só palavra, tão bem adjectiva esta cidade que calha de ser a minha terra, a partida definitiva do escritor passou por aqui silenciada. Nem que só por causa da apropriação que dele fiz, deveria ter merecido, ao menos, uma expressão de agradecimento, uma palavra de pesar, um elogio à vida, à obra, à pessoa de Luiz Pacheco. Nada. Por coincidência, ou talvez não (ou não serão as coincidências "expressão do maravilhoso", como um dia afirmou Hubert Reeves), passei dois dias a tentar debelar o vírus informático bbeagle.exe ou variante bagle.exe que, auxiliado pelos spywares srosa.exe e hidr.exe, destruíram todos os sistemas de defesa do meu pobre computador, tendo acabado por alterar ficheiros de raiz, impedindo-me mesmo de iniciar o SO. Resultado: formatação total do HDD. Mas como valho por dois, pois sou prevenido, tenho backups em disco externo. De qualquer modo, muito se disse e escreveu acerca de LP. Gostei da enorme profundidade da asserção de José Saramago no comentário da RTP2: "Luiz Pacheco é Luiz Pacheco!" Sem ironia... Gostei também da postagem de Miguel Castelo Branco, "Luiz Pacheco, o grande", a traduzir, simultaneamente, uma revelação e uma rendição à genialidade da escrita e à personalidade do Autor. No fim, puseram-lhe uma bandeira sobre o esquife humilde, convencidos na sua cegueira que o símbolo tinha representado para o defunto rebelde aquilo que na realidade é.

1 comentário:

Mié disse...

Mas ainda foste a tempo :)

Um beijo