1 de junho de 2007

Ética de guerra judia segundo Mordechai Eliyahu


Em carta dirigida ao primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, o ex-Rabino-Chefe sefardita deste país, Mordechai Eliyahu, defende a inexistência de qualquer restrição moral a uma matança indiscriminada de civis durante um hipotético ataque maciço à Faixa de Gaza com o objectivo de terminar o lançamento de rockets. Segundo Eliyahu, toda uma cidade é responsável pelo comportamento imoral de todos os indivíduos que aí vivem.
Mais longe com as palavras vai o filho de Mordechai, Shmuel Eliyahu, que, sem usar propriamente o termo genocídio, justifica a matança de 100, 1 000, 10 000, 100 000, 1 000 000, "o que for preciso para os parar".
Informação:

3 comentários:

egosfera disse...

Porque será que os judeus, ao longo da sua história, desde os egipcios aos alemães, passando por portugueses e espanhóis, sempre foram achacados a perseguições, massacres, holocaustos? Terá algo a ver com uma religião que, tal como a dos seus actuais inimigos, adora o deus cruel e vingativo do antigo testamento?
Carpet bombing? Que diriam se Hitler tivesse praticado essa ideia no ghetto de Varsóvia, por exemplo?

egosfera disse...

A não perder os comentários à noticia do Jerusalem Post.

Pedro Leite Ribeiro disse...

Enquanto o Novo Testamento contém um único mandamento, o de "amar o próximo como a ti mesmo", o Antigo parece um código legal (não matarás, não roubarás, não cometerás adultério, etc.). A Igreja Católica alterou o "Não cometerás adultério", tornando-o numa lei mais simpática para as mulheres: "Não desejarás a mulher do próximo". Significa que para as mulheres hetero há apenas 9 mandamentos, o mesmo não se aplicando às homo. No AT tem muita força o "olho por olho, dente por dente" e "quem com ferro mata, com ferro morre", ideias que justificam a vendetta, que JC tentou corrigir com o gesto simbólico de oferecer a outra face, o que, sem dúvida, exige muita mais coragem e autocontrolo do que a vingança cega e descontrolada.