Mal o governo da Austrália soube dos atentados em Timor, decidiu imediatamente aumentar o seu contingente de tropas na Ilha. Esperou por alguma autorização da ONU? Parece que nem sequer se dão ao trabalho de pensar nesses pormenores. Foi tão rápida a decisão australiana, que pareciam estar mesmo à espera que um acontecimento do género ocorresse naquele nosso distante país irmão, para reforçarem a sua presença no território.
Em Portugal, diferentemente, tudo permanece igual: uma diplomacia externa frouxa, sem qualquer vestígio de agressividade, fez com que o pedido de auxílio do Presidente do Parlamento Timorense tenha caído em saco roto.
Envie-se tudo para socorrer os irmãos do Nascer do Sol: os fuzileiros, os pára-quedistas, os rangers e os comandos. A ONU irá censurar. E depois?
2 comentários:
Não está a ver as coisas como elas são. Que autoridade moral têm certos senhores para intervir no antigo ultramar, quando passaram anos e baseiam o seu poder, na negação da presença portuguesa além-mar? Intervirão, é certo, se houver contrapartida de negócio auspicioso. E ainda falam do capitão Kidd!
Gente miudinha manda neste país...
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