29 de março de 2008

O Rei é do Povo


"Nas monarquias constitucionais, a soberania é partilhada pelo rei e pelo povo. (...) A monarquia, ou é popular ou não existe. O maior suporte das monarquias não são nem as armas, nem as elites endinheiradas, nem as velhas ideias." A ler em Combustões.







Fotografia do Rei Bhumibol Adulyadej da Tailândia. Um monarca que ama o seu povo.

8 comentários:

cristina ribeiro disse...

Estamos em sintonia, vizinho! :)
Acabei de chamar a atenção para esse excelente post.
Abraço

Nuno Castelo-Branco disse...

Ainda hoje exortei o Miguel a esclarecer-nos acerca do sistema constitucional na "tigela de arroz da Ásia"

Marco Gomes disse...

Mas o Povo não é do rei.

Cumprimentos.

Pedro Leite Ribeiro disse...

Penso que não, Marco, pelo menos nas monarquias modernas, constitucionais. Ambos se regem pela Lei Fundamental democraticamente aprovada pelo povo. Por sufrágio universal.

Marco Gomes disse...

Referia-me à simples ideia de um povo não pertencer a ninguém, excepto a "ele" mesmo.

Quanto ao excerto aqui apresentado, caro Pedro L. Ribeiro, o senhor que escreve aquelas palavras não pode nem deve ter credibilidade nenhuma.

Anteriormente escreveu isto: <"O povo quer sardinhas na brasa, um copo de vinho e uma broa. O grande mito do nosso tempo reside precisamente aqui: o de fazer crer que somos todos iguais." e agora incita que:
"Nas monarquias constitucionais, a soberania é partilhada pelo rei e pelo povo. (...) A monarquia, ou é popular ou não existe. O maior suporte das monarquias não são nem as armas, nem as elites endinheiradas, nem as velhas ideias
.

Embora o âmago dos escritos seja diferente, como ele pode afirmar que o povo é aquilo e depois confiar a sustentabilidade e a partilha do poder de um regime monárquico no povo "que quer sardinhas na brasa, um copo de vinho e uma broa"

Incoerências.

Pedro Leite Ribeiro disse...

Mas, Marco, conhece o nosso povo? Se tiver tempo e lhe apetecer, veja, ou reveja, esta postagem: Parolismo e o comentário que fiz em resposta, ou acrescento, a outros que algumas visitas tiveram a amabilidade de fazer; atente às palavras de Pessoa que aí cito. Igualdade de direitos não se confunde com outro género de igualdade. Tenho a certeza de que nenhum de nós se considera igual a muita gente que por aí anda e não preciso de relatar horrores.
Grande abraço! Fique sabendo que você, Marco, já é um dos meus republicanos favoritos. :)

Marco Gomes disse...

Se conheço o nosso povo? Caro Pedro, penso que sim, pertenço inequivocamente a ele. Embora isto não seja um pressuposto para o conhecer.

Compreendo e aceito. Tenho que aceitar, nunca poderemos confundir a igualdade em direitos com outro tipo de igualdade.

Primo a pluralidade, é algo admirável e que a biologia ensina-nos como um dogma da sobrevivência, e poder-se-á aplicar em muitos outros conceitos.

Caro Pedro também é o meu favorito "monarca". Embora, o considero muito sem esta faceta "real", voçê se evidencia muito dos outros, digamos, "pseudo-monarcas".

Sem proselitismo, mas tentando a sorte, gostaria muito de considerar-lo com o meu republicano favorito.
:)

Pedro Leite Ribeiro disse...

Não jogue no euro-milhões! :)